quarta-feira, 27 de abril de 2011

Outros petiscos

Adoro Hoka Hoka Bento, um fast food japones com comida absolutamente de plastico, mas deliciosa.

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Delicatessen

Ayam kalasan com arroz. Uma especie de frango no churrasco. Bem apetitoso. A melhor parte: este prato custou 0,95 centimos. Yum yum.

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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Haja paciencia

Dizem que não há como a paciência de um chinês. Quem diz isso nunca esteve na Indonésia. Todos os dias, a toda a hora, o que mais ouvimos e "be patient"... "wait a little bit more"....

Haja paciência para esse discurso!

Jakarta, the city that could have been*

* Este titulo facilmente se aplica a toda a Indonésia.

Jakarta eh a cidade do "podia ser". Podia ser limpa, se houvesse educação ambiental e estruturas de suporte nesse sentido. Podia ser organizada, se houvesse vontade do Governo em criar infraestruturas. Podia ser  apetecível aos turistas, se cuidassem do vasto património histórico. Podia ser uma infinidade de coisas, caso não fosse uma cidade/pais de terceiro mundo.

Fruto de anos de governo ditatorial, o Governo actual padece de preguicite aguda e aversão a mudança, condenando a cidade ao marasmo. A enorme paciência indonésia leva a que o povo se vá acomodando e não exija melhores condições.

Muitas vezes no trabalho ouço descrever (e eu própria descrevo) a Indonésia como um pais cheio de "untaped resources". E quanto mais conheco o pais e as suas pessoas, mais vejo que isto eh verdade. Nas palavras do Henrique, my fellow Inov, de cada vez que saio de Jakarta e visito um novo sitio, maravilho-me e quero ficar la a morar.

Praias de morrer dão as mãos a arrozais de fazer inveja a Comporta. Oceano pela frente, selva nas costas. Rios que atravessam formações rochosas de beleza mística. Animais, tantos; pessoas, ainda mais. Mas sempre de sorriso nos labios e dispostos a trocar meia duzia de palavras com buleis. "Take photo" sem que nos pecam dinheiro depois. Da montanha ao mar eh um tirinho, dos vulcões ao rafting, um passo. Frutas tropicais, excelente gastronomia, tudo delicioso. E nem falar na generosidade deste povo, que mesmo tendo pouco, abre de par em par a porta de suas casas para nos receber. O que mais podemos precisar?


Jakarta podia ser a epitome de toda esta riqueza. Bastava querer. Mas quando um não quer, os outros eh que se lixam. E por isso, os Kampungs continuam a descansar a sombra dos skyscrapers, a cidade continua a inundar-se de cada vez que chove, o macet continua a deixar a sua nuvem de poluição, as pessoas continuam a dormir na rua, o lixo acumula-se nos cantos menos ventosos e canais, os poucos passeios continuam a exibir os esgotos a céu aberto, a multidão continua a atropelar-se para entrar em todo o lado, sem civismo, sem educação, sem civilização. O pais do podia ser.

domingo, 24 de abril de 2011

Jakarta


3 meses depois de chegar a Jakarta, já me e possível fazer uma descrição bem mais exacta da realidade da cidade. Vou começar por algumas curiosidades.

O transito (Macet) de Jakarta e lendário. Nos primeiros dias não consideramos que fosse tão terrível, dado que as nossas movimentações se restringiam a zonas especificas e curtas distancias. Mas com o passar do tempo e a falta visível de alternativas, tornou-se exasperante levar 45 minutos a percorrer 4 kms para ir jantar a uma sexta a noite.

Eh claro que a culpa eh do Governo, podremente rico mas sem visão de futuro e preguiçoso para criar infraestruturas que suportem o crescimento louco desta megapole. Como alternativas apresentou o TransJakarta, que ja vos descrevi, e a introdução de uma nova regra de transito: Estradas 3 em 1.

Durante as horas de ponta, as principais avenidas de acesso ao centro da cidade ficam pejadas de policias a procura de infratores a esta lei, que diz que apenas nelas podem conduzir veículos com um mínimo de 3 pessoas no interior.

Eh claro que os indonésios, povo empreendedor que eh, aproveitaram para criar novos negócios: o enriquecimento dos policias corruptos a quem se suborna para esquecer a multa, e os Road Jockeys. Nas vias de acesso as principais artérias, e ver filas de jovens e mulheres com crianças ao colo (pague 1, leve 2), com o dedo esticado, a espera do que aparentemente poderia ser uma boleia ou chamar um táxi. Na realidade, indicam que estão livres para serem levados pelos carros que deseja passar nas avenidas e não teem 3 passageiros, pela modica quantia de 10.000 rupias (menos de 1 euro).

Ainda não consegui boas fotos deste fenómeno, quando conseguir posto. Ate la, aqui ficam duas roubadas do google, e a historia de um jovem Road Jockey.

Sera que isto resultava na Avenida da Liberdade? Ou no viaduto Duarte Pacheco?





quarta-feira, 20 de abril de 2011

Aos 3 meses, as saudades*

*Adaptado da versão original, exclusiva a outros olhos.

De pequenas coisas. Brunch no Magnólia. Jantares de Primavera na esplanada do Royale. Caipirinhas na Tratoria. Dias de praia em S. João em que o por do sol vem cedo demais. Descer o Chiado num dia de sol. Comer castanhas na Praça de Londres.Sessão dupla de cinema no El Corte Inglês. Bater o pé ao ritmo irlandês no Cais do Sodre. Tardes de Domingo em Belém. O Museu Berardo. Comer chourico assado nos Santos. Ouvir os pássaros a cantar quando chego a casa. Ler o jornal no Melkia. Saborear 1000 gelados, em todos os cantos da cidade. Descer o escorrega na Quinta das Conchas. Comer caracóis. E conquilhas. E pão português com manteiga da verdadeira. Dar um beijo no Clube dos Ferroviários. Comer um cachorro a porta do Lux. Encontrar toda a gente no Bairro Alto. Andar, andar, andar. Ler um livro na Graça. Dançar mornas e kizomba na Associação Cabo Verdeana. Comer bife da vazia com batatas fritas, molho a Portugalia e ovo a cavalo. Andar de bicicleta junto ao rio.  Jogar Katan ate de madrugada, com boa companhia. Ou Espadinha regada a vinho. Peixe grelhado e ameijoas com vista sobre Lisboa. O ferry a cheirar a gasóleo. Infusoes e poções no 5 Elementos. Sushi night com direito a galinha Teryaki.  Imperiais na esplanada da Cinemateca. Motel X no S. Jorge, compasso de espera na esplanada. O cheiro a Primavera, doce quente e fresco. O aroma a Verão. O sabor da chuva no Outono. A manta e o sofá no Inverno. A comida da mãe. Os mimos do pai. O rosnar do Rafa. A gargalhada do meu Miguel.Ter-vos ali a mão.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Para a Carochinha

Carochinha, de acordo com esta noticia do JN, poderíamos expandir o Spagina para o Brasil. Pelos vistos há quem precise la!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

What a difference a day makes

Se ha coisa em que os indonesios sao mestres e na arte de fazer pouco. O que explica a paixao indonesia por hair salons. Isso, e os precos a rocar o ridiculo que ai se praticam. 

Apos um longo dia de trabalho, nada sabe melhor a uma mulher indonesia do que ir ao salao de beleza fazer um creambath (tratamento de hidratacao do cabelo, acompanhado por uma vigorosa massagem aos ombros); um fim de semana ocioso tem sempre de incluir um lulur (exfoliacao em profundidade, com steam bath a marcar passo); e para as mulheres que se sentem realmente desgastadas pela vida ha ainda tratamentos revigorantes de spagina...That's right folks, um spa para a sua vagina!

Peguem num caixote de madeira, facam-lhe um buraco, coloquem no interior do caixote oleos de aromaterapia, sentem uma jovem sem roupa interior (embora envolta num belo lençol batik) em cima do caixote, e deixem os aromas ser absorvidos pela safardina, parapeita e outras palavras dignas. Diz quem sabe que saem dali como novas, quase como Deus as pós na terra.

E claro que as horas passadas no salao teem de ser devidamente preenchidas por conversa com as esteticistas, um cigarrinho ou por comida, tudo providenciado pelo espaco, e devidamente incluido na conta. Mas a grande diferenca e, claro, o preco final.

Este sábado passei quatro horas a ser massajada, esfregada, apertada, exfoliada com aroma a morango, amaciada com aloe vera, lavada e outras "adas" da vida. Comi um cheeseburguer pelo caminho. E no final, a conta somou 90.000 rupias... ou seja, 7,19 euros.

Gotta love this life.

 A mestria de comer noodles com almondegas enquanto alguem lhes esfrega o couro cabeludo como se nao houvesse amanha. Eu nao me atrevi. Esta corrida e so para profissionais.

 O Spagina.

 Cream Bath de Aloe Vera. Nunca o meu cabelo esteve tao brilhante.

Steam Bath antes do lulur. Uma mini sauna do caracas.

Blackberry numa mao, cigarro na outra, e converseta com a estiticista. 
Esta ja e uma batida do salon.

Um fruto dos diabos

Este e um dos meus frutos favoritos aqui. Dragon Fruit, deve o seu nome a aparencia vermelha e escamosa nada convidativa, que mais parece uma hand granade natural.

Mas a verdade e que o interior e absolutamente rico e sumarento, com um ligeiro travo a maracuja, e muita carninha para comer.

Ha dois tipos, um branco, alvo, maior e mais doce; outro avermelhado, semelhante a uma beringela, mais acido.

Mas ambos sao maravilhosos e exóticos. E eu já estou a salivar só de me lembrar...

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Pequenas pérolas

No outro dia ia eu a passear no shopping quando me deparo com esta pequena pérola... Na Indonésia é comum terem stands de automóveis dentro dos centros comerciais, por exemplo da Audi, Mercedes ou Jaguar. Mas confesso que ainda não tinha visto um da Lamborghini.

Faz sentido: enquanto as mulheres tapam os cartões de crédito nas Vuitton, Loboutin ou Guccis, os homens teem de se entreter com algum brinquedo. Penso que qualquer homem concorda que sempre é melhor que esperar no corredor em frente à Berschka, certo?

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quinta-feira, 7 de abril de 2011

terça-feira, 5 de abril de 2011

Ojek

Falar de Jakarta e não mencionar Ojeks e' basicamente um crime. Em cada esquina da cidade e' possível encontrar cartazes a anunciar o serviço, cada qual escrito de maneira diferente (de ojeg a ojex, vale tudo). Um ojek e um taxista, mas de mota, disponível para nos levar a qualquer parte da cidade mediante preço previamente negociado, e sim, claro, com uma tabela de preços para buleis e outra para indonésios.
Normalmente viajam a velocidades incríveis por entre o machet (transito) e esquivam-se com exemplar destreza de qualquer veiculo que se atire para cima deles (algo demasiado comum). Regra geral, são atenciosos e ate gostam de fazer conversa, um desafio quando se percorrem ruas em modo slalom a 50 kms hora. E invariavelmente mencionam o Cristiano Ronaldo ou o Raul Meireles quando lhes digo que sou de Portugal, o que denota elevada cultura.
 
Um contra: os capacetes nunca funcionam. Ok, dois: as vezes também podem ter piolhos. Mas, por outro lado, isso apenas soma adrenalina a experiência.

Vista de cima de Ojeks, no transito:




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Delicatessen


A imagem tem pouca qualidade, bem sei, mas não podia deixar passar em branco a Happy Cola que experimentei ontem a noite. Coca-cola com leite condensado. Yum yum. Não acreditam? Experimentem!




segunda-feira, 4 de abril de 2011