quinta-feira, 3 de março de 2011

Singapore

Singapura é uma cidade europeia, mas com asiáticos "exquisitos". Digo isto porque a cultura asiática,por norma, tem uma acuidade muito particular no que concerne a limpeza e a organização, i.e., são inexistentes.

Em Singapura a cidade peca pelo excesso de organização, o excesso de limpeza, até o excesso de silêncio. E são muitos os expatriados que ao final de umas semanas já estão saturados. Não se pode comer nem beber no metro, e faltosos pagam severas multas por tamanha desconsideração. Ao ponto de os restantes passageiros nos alertarem quando nos esquecemos desta regra. Para tudo existem regras: atravessar estradas, não deitar lixo no chão (deste ninguém se queixa, excepto os chineses), não cuspir. O oposto do resto do sudeste asiático.

Os nativos são trendy, altamente atentos às mais estranhas modas, e arrojados. Ver penteados coloridos, tatuagens e piercings foi a ordem do dia, e os outfits para sair à noite rasam do mais casual ao mais colado ao corpo que é humanamente possível (aí têm um ponto comum com as indonésias).

A arquitectura colonial mistura-se de forma perfeita com os arranha-céus espelhados, e o colorido das casas contrasta com os céu azul (ó, o céu azul!) numa simbiose perfeita. É uma cidade planeada, cuidada, é um museu por si só.

O consumismo extremo leva a que tudo seja pensado para gastar dinheiro. Prova disso são os 8 centros comerciais interligados entre si por food courts e passagens subterrâneas. E é um shopping paradise. Pena que os nativos não sejam tão simpáticos quanto os restantes conterrâneos asiáticos, mas hey, nãos e pode pedir tudo.









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