segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Consequencias de Viagem

A parte de carregar a casa as costas, uma das consequencias de viajar com data fixa eh a urgencia de ver, conhecer e fazer. Nem um segundo deve passar desaproveitado, deixando pouco espaco ao descanso.

Ontem, madrugada as 4:00 da manha. Hoje, madrugada as 5:30. Consequencia amanha: despertador? Qual despertador?

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sábado, 6 de agosto de 2011

Flores em Imagens

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Labuan Bajo

Apos uma viagem de 3 dias de barco entre Lombok e Komodo, a dormir ao relento no deck, Labuan Bajo soube a mel. Terra firme, agua quente, comida internacional, ate wi-fi, um luxo sem despertador!

Sair para as ilhas e fazer snorkelling revelou todo um mundo novo de recifes de coral maiores do que eu, Nemos activos na proteccao das suas anemonas, peixes extraordinariamente ariscos que atacavam sem avisar, peixes-papagaio, mantas raias bebe, estrelas do mar rosas e azuis, discos, enfim, todo um arco iris sub-aquatico seguido de pequenas praias de areia branca e agua turquesa cristalina.

E nada melhor que um pedaco de paraiso do que receber a visita surpresa de uma amiga, com direito a Bacardi ao sunset. Bem-vinda a Indonesia amiga!

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Flores

Esta ideia peregrina de atravessar as Flores tornou-se quase uma missao. A ilha eh linda, e enorme (leia-se "mas enorme"!).

A diversidades de paisagens esta garantida, mas pela dimensao, torna-se cansativa a deslocacao. Eh tudo taaaaaao longe!

As pessoas sao definitivamente mais ariscas e com sangue na gulera que em Java, abandonando por completo a semi-submissao para uma arrogancia natural de quem não parece precisar de fazer negocio.

Maioritariamente catolicos, sao tambem mais desconfiados (tera sido da Inquisicao?).

No fundo, sao mais europeus.

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I'm alive!

Eu sei eu sei, estas ausencias prolongadas não dao com nada.

Juro que a culpa não eh minha, mas não tenho tido um segundo quieta nestas ilhas com tanto para ver.

Os ultimos dias teem sido intensivos em falar indonesio e em tudo o que eh tipico e tradicional. Neste momento ate sonho com um bife com batatas fritas e molho a Portugalia. Ou umas ameijoas a Bulhao Pato. Por falar nisso, arroz de pato tambem ja ia. Ou umas migas com carne de porco a alentejana.

Mae, estas a apanhar as dicas?

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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Enquanto estou deitada na praia a ver o sol a por sobre o mar de Bali, não posso deixar de invejar a simplicidade das vidas da aldeia.

Sao duras, sao exigentes, as vezes complicadas pela necessidade de fazer dinheiro para comer. Mas ao fim do dia um por do sol e uma cerveja fazem com que tudo desapareca. Não gostavam que fosse sempre assim? Entao aproveitem mais.

Sem arrelias, sem stress, pura vida. Contra mim falo, pois qd regressar de certeza que estarei preocupada com o que vou fazer a seguir. Qual o proximo passo, como me irei sustentar, como recomecar. Mas confio nesta paz do sol que me aquece as costas para descobrir o caminho.

Pura Vida.

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sábado, 23 de julho de 2011

Os templos

Quem vem ao Cambodja vem para ver Angkor Wat. E vem muito bem.

Habituada que estava a ouvir falar de AW, pensava que era apenas um templo antigo e lindo. Errado. Angkor eh um tempo da historia cambodjana, quase um estilo arquitectonico, e compreendeu a construcao de centenas de templos ao longo de seculos, resultando num magnifico Parque Natural com selva e magnificas estruturas, todas diferentes, todas com as suas particularidades, todas lindas.

Ankor Wat eh massivo, simetrico, impoe respeito. Banteay Srei eh delicado e pacifico. Bayon, com as suas cabecas massivas, eh quase comico ao estilo Big Brother is watching you. Ta Rup e Banteay Samre sao calmos, labirinticos, vazios, silenciosos. E Ta Prom eh esoterico e poderoso. Todos diferentes, apesar de todos iguais. E a mistica de quem os construiu permanece, ainda, indelevel, mesmo depois de 1000 anos...

Um conselho: a experiencia angkoriana ganha (muito) se for feita em bicicleta. O parque vale tanto a pena quanto os templos, a floresta de selva engole-nos para nos cuspir novamente a cada novo templo, como aparicoes no meio do oceano de verde. Ponham-se em forma e facam os kms, vale a pena.
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And then there's Siam Reap

Lady, massaaaaa! One dollaaaaa..
Mistaaaa, buy somesyyyyy... Free to look!
Sansiuuu ladyyy!

Estas sao as frases mais ouvidas em Siam Reap. Eh uma cidade que deslumbra, não enquanto cidade, mas por tudo que a envolve.

A primeira vista eh imediatamente diferente de tudo o resto. Pequenas avenidas levam a pontes sobre o rio Tonle Sap, aqui apenas um quarto do tamanho que ocupa em Phnom Penh.

Siam Reap subsiste inteiramente do turismo, e encontrou formas bastante criativas de atrair turistas sem precisar das cadeias multinacionais que normalmente oferecem algum conforto em termos gastronomicos pela familiaridade do sabor. Afinal, quem precisa de Mac quando pelo mesmo preco pode comer um magnifico noodle com galinha e vegetaais frito, com sumo de fruta fresca, por 3 dolares, seguido de um fish spa por one dollaaaa e um head, nech and shoulder massa por one dollaaaaa?

Siam Reap eh pornograficamente barata. Tudo apela ao consumo, e isso sente-se no vibe da cidade e dos seus habitantes, que quase estao dispostos a fazer a venda por menos de nada, so para vender. Tudo se venda. One dollaaaaa...!


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Cambodja

Uma semana no Cambodja parece-me ser pouco para tudo o que o pais tem para oferecer, mas a verdade eh que depois de uma semana ja tudo parece igual, pelo que uma semana eh exactamente o tempo certo.

Este eh um pais relativamente pequeno em dimensao, que concentra ainda a maioria da populacao nas areas rurais, algo bem presente em cidades pouco desenvolvidas, sem business centres, grandes predios ou avenidas. Sobre estas ultimas, excepcao feita para Phnom Penh, onde o legado frances das avenidas "aux Champs Elysees" permanece.

E eh por ai que comeco: Phnom Penh. Engracado. Muitos templos (Wats), o Palacio do Sultao, Museus, o Riverside com os nativos a fazer exercicio ao final do dia(ja la vamos), bla bla bla. Highlight eh, sem duvida, a imperial a 0,65 USD em Happy Hour :)

Ja Battambang, no interior do pais e junto ao Lago Tonle Sap, eh uma cidade rural. Sem confusoes de transito mas com muito po, eh uma cidade sem interesse aparente. Esse reside nos passeios pelo campo, pelos arrozais e pelos templos nos arredores, misturando o angkoriano e o budista, num build up para Siam Reap.

Pequenas delicias gastronomicas do Cambodja: os miticos gafanhotos fritos, disponiveis em versao com ou sem malagueta.

O ponto alto em Battambang eh algo que se tornou exageradamente turistico, mas ainda assim imperdivel. A once in a lifetime experience. O Bamboo Train, ou Comboio de Bamboo, teve as suas origens na necessidade de transporte de generos entre aldeias da zona de Battambang, e na ausencia obvia de transportes adequados numa zona infestada de minas. A solucao obvia foi a utilizacao das linhas de caminho de ferro, e o engenho surge quando a necessidade lhe eh mae. Uma esteira em bamboo, como uma cama, eh colocada sobre dois eixos de rodas metalicas que encaixam nas linhas de comboio. Um pequeno motor eh encaixado no topo, com uma correia amovivel ligada a um dos eixos. Uma trave de bamboo, como um leme, desencaixa a correia e volta a encaixar, em caso de necessidade de travagem. E toda esta parafernalia eh desmontavel em apenas 30 segundos, o tempo necessario para desencaixar o mini comboio e a retira-lo da linha caso se cruze com outro bamboo train, ou pior, um real train. :) atinge velocidades assombrosamente elevadas para a estrutura tao leve, e eh das experiencias mais especiais que se pode ter. A liberdade de percorrer as linhas ferreas, pontes, entre arrozais e selva, em picardias com borboletas e libelinhas eh inigualavel, e tudo num carrinho de rolamentos a motor. :). Brincadeira de criancas grandes. Prometo postar o filme assim que conseguir fazer o upload.

E chegamos a Siam Reap.

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sábado, 16 de julho de 2011

Férias :)

Amanhã, Cambodja.
Durante uma semana, estarei fora do radar. Mas usem e abusem do espaço!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

A entrar nas ferias de Verão, achei por bem dar nova cara ao espaço. Mais condizente.

Como sempre, a foto do cabecalho eh minha, para evitar querelas de direitos de autor.

Desta vez, em Gilli Trawagan, Lombok, Indonesia.

Sobre a generosidade

Os indonesios sao o povo mais naturalmente generoso que tive o prazer de conhecer.

Dão a sua amizade, a sua casa, a sua comida, dão presentes e se nada mais houver para dar, dão sorrisos. Andar na rua eh um prazer pela quantidade de bons dias recebidos, acompanhados por um rasgar de orelha a orelha que pode conter mais ou menos dentes, mas eh sempre bem intencionado.

Ontem, em conversa com uma excelente senhora que tive o privilegio de aqui conhecer e com quem espero manter contacto, falamos sobre a arte da generosidade, e de como dando, acabamos por receber mais e mais.

Este eh tambem um dos ensinamentos do Islao, que promove que os seus seguidores deem sem olhar a quem, sejam generosos e partilhem, pois nunca se sabe quando podemos precisar que sejam generosos connosco. Da mesma forma, ensina a virar a cara quando nos fazem mal, a procurar conforto em Deus, e acreditar que se formos puros nas palavras, pensamentos e accoes, que a vida (prefiro pensar na vida e não em Deus) se encarrega de nos e de quem nos faz mal.

Nada diferente dos ensinamentos mais puros da Igreja Católica, antes desta se concentrar mais em condenar os pecados do Homem do que ensina-lo a ser melhor.

Apontamento

Imaginem estar a subir uma escada rolante acompanhada de mais duas pessoas.

A vossa frente, um perfeito desconhecido com o rabo a distancia de dois degraus. De repente, uma onda nauseabunda e fetida da-vos um estalo na cara. Viram-se para tras e tentam, pela expressão de surpresa e prestes a vomitar, transmitir o horror.

Começa o efeito domino: "what is it?" pergunta o de trás, seguido de um rápido "ooooooh!!! pheeeeew!". A do lado ouve os risos e vira a cabeça em direccao ao horror, enquanto pergunta: "what is i...ooooooh"!.

Esta feito. Entrou na corrente de mau cheiro. E por fim descem 5 degraus, rindo e fechando a boca, tapando o nariz, e rindo ainda mais com a cara de nojo do jovem outros 5 degraus atrás, tambem apanhado pelo horror.

Ontem foi assim, num shopping mall de luxo.

"Are you dead inside?" foi a única coisa que me ocorreu perguntar.


quarta-feira, 13 de julho de 2011

E perguntam voces: mas tu ainda estas ai?

Sim, eu sei que não tenho dado noticias nenhuminhas e que vocês morrem de saudades.

Por cá tudo bem, dedicada a planear ferias e a futura condição de desempregada, a ler as noticias de Portugal que tanto alento e entusiasmo me trazem, e sem inspiração/paciência para escrever.

Jakarta esta a terminar. Domingo parto para uma semana no Cambodja e a partir dai 3 semanas de outras paragens indonesias (incluindo Bali, pois vir a Indonésia sem ir a Bali eh como se não tivesse vindo a Indonésia!).

Jakarta foi uma paragem para respirar e uma oportunidade. Ou uma pedra no sapato que me vai entrevar para sempre. Se tiver mesmo de decidir, prefiro escolher a primeira, pode ser?

Cumpri o meu sonho de trabalhar um mercado estrangeiro, ganhei nova admiração pelos meus amigos emigras e para tudo o que trabalhar no estrangeiro implica: o choque cultural, as diferenças nos métodos de trabalho, a barreira linguística, o desconhecimento do mercado, organizações e empresas. E sinto que essa parte esta terminada. Se voltava a trabalhar no estrangeiro? Sim, sem duvida, mas em algo que de facto me desafiasse e me melhorasse.

Ganhei outras coisas. Tempo para mim. Muito tempo para mim, algo que não tinha sei la eu há quanto tempo. Sim, eu sei, fui muito egoísta estes últimos 6 meses, a começar pela decisão de fazer esta viagem (com todo o vosso apoio) e a terminar na forma como apenas pensei em mim durante este tempo. E sabem que mais? Soube bem. Soube bem não ter de ser responsável por mais nada para alem de mim. Não tenho vergonha de o admitir. Porque ao fim de (sei la eu quantos) anos, esta pausa deu-me uma nova perspetiva para onde direcionar as minhas preocupações, as minhas responsabilidades e as minhas energias.Eh hora de arrumar a minha vida, dedicar-me a família que vai ser aumentada em breve (ainda estou a lutar pelo vosso Brudio!), e procurar novos desafios de pessoa crescida. Afinal de contas, já tenho 30 anos! :)

E isso leva a nova etapa que se avizinha. Ao que não quero repetir do passado e o que ainda tenho para desbravar. O caminho começa a aparecer-me devagar, incerto. Ate tenho medo desta ausência de medo que sinto por esse futuro, tal eh a inconsciência ou inconsequência. Logo se vê. Chega de stressar, agora dedico-me a arte da paciência, da calma, do equilibrio. Vamos ver quanto tempo dura! :)

terça-feira, 5 de julho de 2011

Fechado que esta o nosso inquérito, vence o Brudio. A partir deste momento inicio campanha junto das respectivas unidades parentais do Brudio para reclamar o direito de registo da criança. A vossa opinião tem de prevalecer!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Venham mais dois

Não me sinto com 30.

Os pés de galinha no canto do olho, a gravidade que empurra o corpo para baixo, os 2 cabelos brancos que ja descobri, o cansaco, as dores nos ombros e demais maleitas de um corpo a envelhecer ja se fazem sentir. Mas por dentro não me sinto com 30.

E talvez seja por isso, e pela inconsciência que me e inata, que não tenho medo deste primeiro triénio de vida. Venham mais dois iguais a estes.

PS - Também porque gosto muito da expressão "trintona" ehehehehe

terça-feira, 21 de junho de 2011

Mas nao ha ninguem que faca nada?

Ninguem controla a nossa justiça? Tudo bem que a noticia e do Correio da Manha, que e sempre meio enviesado, mas se ele foi considerado culpado, como e que não cumpre pena? Não me digam que houve circunstancias atenuantes que o levaram a colar o cabelo dela ao chão? Ja para nem falar no resto...

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Jak in the box

Ontem estava a contemplar passar uma noite de depressão em frente ao PC a espera de feeds facebookianos com o rescaldo do concerto do ano, quando a Zita me convenceu a ir a um cocktail da Embaixada Austríaca. Aparentemente construiram um edifício amigo do ambiente e quiseram passar a mensagem a toda a gente, apesar da recepcão ter sido em casa do adido comercial da Embaixada, e não no novo edifício.

O bom de Jakarta eh que quase todos os dias ha um destes eventos. O melhor, eh que neles tudo pode acontecer. Como conhecer uma indonesia e o seu chefe americano, rico e a procura de companhia para copos.

Não pensem que a companhia para copos envolvia outro tipo de companhia. Ele era casado, e pelos vistos bem casado e de trela, pois qual Cinderela ao bater da meia noite voou para casa para ir dar as boas noites a mulher. Outra agradável surpresa, não termos de nos esquivar a avanços de um americano bêbedo.

Iamos sair da festa ao mesmo tempo, tinhamos trocado meia dúzia de palavras durante o evento, mais com a subordinada dele ate do que propriamente com ele. Convite para ir ao Lowie, chama motorista, raparigas no banco de tras, o americano a frente.

No Lowie, garrafa de vodka, cocktails, o que as meninas quiserem, e uma noite inteira de bela conversa sobre ondas, extreme sports e de gozo com o americano quarentão surfista que ainda usa a expressão "narly". Como expat ricaço que era, pagou a conta de perto de 200 euros, despediu-se com cortesia, e deixou-nos de barriga quentinha pelo álcool e os ouvidos cheios de boas historias.

Gotta love this life.

The man, The myth, The Legend

Não eh o primeiro e não será o ultimo a tornar a miséria pessoal em humor e retorno financeiro.

Nem me parece que esteja de coração desfeito. Pretendentes não lhe faltarão. O orgulho ferido de ser deixado no altar, bom, isso já não vou comentar.

Mas há que admirar este homem de 85 anos que quis casar pela terceira vez, e quando foi deixado no altar, recorreu a sua única noiva fiel e fiável, aquela que o tornou no Rei do Império, the man, the myth, the legend.


quinta-feira, 16 de junho de 2011

Post sem interesse nenhum

Ando vazia de palavras.

Mas achei piada ao logo de um dos hotéis de 5 estrelas da cidade, um dos mais importantes e requisitados pelos executivos europeus, ter um lettering saído do genérico do Dracula de Bram Stocker.


terça-feira, 14 de junho de 2011

E agora a questão que se impõe:

Seguindo a deixa da Luciana e do Djalo, considero que o nome do meu novo sobrinho deve ser uma combinação dos nomes dos pais (Bruno e Cláudia).

Assim, decidi abrir votação entre os leitores deste blog (refiro-me a todos os 3 que de vez em quando comentam) para que mostrem a vossa preferência. Se tem alguma sugestão de nome, deixem nos comentários! De resto, e só clicar ali no lado esquerdo.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

It's a boy!!!!

Eles já me tinham dado uma alegria este ano ao anunciar que se iam casar. Mas entretanto resolveram acrescentar um pouco de adrenalina e anunciaram que vou ser tia novamente!

Vai ser um belo presente de Natal, ter um novo pilas na família.  :)

Maria e Teresinha, preparem-se porque vai nascer mais um garanhão.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Palavras que desejava serem minhas

Descrição deliciosa das festas da escola, aniversários, chás dançantes do Colégio Militar.... Good old days. Para ler e suspirar.



terça-feira, 7 de junho de 2011

Olhar para o passado

Ha momentos em que sinto que entre a Indonésia e Portugal, o Sudeste Asiático e a Europa, as diferenças não são assim tão gigantescas.

E depois aparecem noticias como esta e esta e recordo-me que a forma de pensar por estas bandas parece retirada do "Conta-me como foi".

Ok, consigo imaginar algumas americanas com a mania que são extravagantes a fazer uma operação de recuperação do hímen só para poder publicita-lo, mas dificilmente por razoes religiosas como esta jovem (que btw, tem 25 anos e ja teve 3 maridos - a este ritmo vai bater o recorde da Elizabeth Taylor em dois tempos).

E sobre a outra noticia, as mulheres que se queixaram "(...) police had received numerous complaints from wives of men who sought their services.", só tenho a dizer: eles não andariam a procurar serviços de outrem se vocês soubessem quando tirar o véu....

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Viewer Discretion Advised

Este post contem imagens chocantes. Se ficarem mal dispostos, não digam que não vos avisei.

"I actually lived in Thailand for a year before I went to the States. But I was in a refugee camp, so I don't really master the Thai language. It was nice, we had nice accomodations, bed and bathroom, and we could just take the bus out of it anytime, so it wasn't that bad".

Ja estávamos a conversa há algum tempo com este casal de vietnamitas (a residir nos EUA desde a adolescência) quando o homem da esta deixa. E ai caiu-me a ficha que ambos tinham vivido a guerra de perto. 

A guerra do Vietname ainda marca o pais. E se por algum acaso estamos demasiado concentrados em acabar a nossa bebida num bar para nos lembrarmos, um vendedor de rua com revolveres verdadeiros ao lado de revolveres-isqueiro na sua banca ambulante são o suficiente para nos recordar. 

"So, as a vietnamese-american, what did you think about the War Remnants Museum?", perguntou a Zita sobre o Museu que todos havíamos visitado no dia anterior, e que incluía uma vasta coleção de armas, fotos e descrições sobre os terrores praticados pelos americanos em solo vietnamita. E como pessoas instruídas e educadas, a resposta foi politicamente correcta: "Of course it is one sided. This is still a comunist country". 
 
A minha primeira visita ao Vietname, há 5 anos, não deixou essa margem para duvida. Tendo dado entrada em Hanoi, fiquei surpreendida pela crueza da cidade, ainda tão fechada aos mercados estrangeiros que não se via uma única marca internacional. Velhos nos parques ainda envergavam os "pijamas" a Mao Tse Tsung, e por todo o lado a foice e a estrela recordaram-nos a raiz política governativa. Tudo parecia estanque, como que parado no tempo.

Imagino que Hanoi hoje em dia já não seja tão férrea. Pelo menos tomando o exemplo de Ho Chi Minh (Saigon), uma cidade que, ao contrario de Hanoi, me encantou. As reminiscências coloniais bem preservadas na arquitectura e no ambiente romântico da cidade tornaram Saigon numa boutique gigante, com lojas que apetece explorar, cafés, restaurantes e jardins em abundância. 

Trendy e cosmopolitas, os jovens saltam nos skates em frente a edifícios que podiam ser da 5th Avenue, ao lado de um edifício de Opera que nos transporta imediatamente para os monumentos parisienses.

Tudo isto faz-nos esquecer que há menos de 40 anos, a cidade estava devastada pela guerra e sucessivos bombardeamentos dos Vietcongs a um sul considerado simpatizante com os americanos.

"It's nice to see non-americans recognize that the story they are telling at the museum is partial. My parents told me stories of vietcong comunists torturing or killing vietnamese people so they could just blame it on the americans. They told me how they used to hang US sympathizers upside down in town squares and leave them to die, just to make examples out of them. And how they took pictures of everything and propaganda it as american doings", eles acrescentaram, quando abordamos as fotos do museu que eu vi. De corpos amontoados nas bermas, famílias dizimadas, bebes em linha esvaindo-se em sangue. Tanques americanos a arrastar corpos vietnamitas. Pessoas com armas encostadas a cabeça. A brutalidade, o sangue e a violência. 

"Well, I'm sure that anybody with half a brain in their minds can see that the Museum is truely one sided, even though I did buy in to all their propaganda on american experiments in Vietnam with chemical warfare, which is wrong. But then again, at that time, every country in the world was experimenting with that, and they didn't know better", disse-lhes. Mas nao me pareceu que estivessem muito convencidos que na realidade os EUA tivessem sido capazes de conduzir experiencias que resultaram em mal-formações fetais ate aos dias de hoje, mortes prematuras em veteranos da guerra e na morte de centenas de colheitas.

"But I also think that that museum should not be seen as a testimony against the americans. It's a testimony against war, any war", acrescentei da forma mais educada que consegui, sem coragem de lhes dizer que, apesar de toda a barbárie que o museu incluía contra os americanos, concordava que os EUA nunca deveriam ter travado aquela guerra.

E-quem?

Noticia hoje no The Jakarta Globe. Sera que vão pedir amostras de fezes a todos os europeus que aterram na Indonesia?

Vietnamese Fashion Statements

O Vietname e o quarto pais do mundo com o maior mercado de motas. Dos 80 milhões de habitantes do pais, 1/4 possui uma mota. Essa foi uma das razoes pela qual foi recentemente introduzida uma lei que obriga todos os passageiros a usar capacete. Os vietnamitas acederam e cumprem, mas não sem desdenhosamente apelidarem os capacetes de "rice-cookers".

Para combater esta alcunha, e sendo um pais a caminho da modernização, em que o calor abunda e não convida a aquários fechados sobre a central calorifica do nosso corpo, uns quantos empreendedores decidiram inovar. E vai de generalizar os capacetes-bonés, estilizando-os ao ponto de (aposto) ate o Cristiano Ronaldo ter inveja!










Last Weekend, Ho Chi Minh

Se uma imagem vale mais do que mil palavras, não vos vou maçar com letrinhas: