Se há coisa que tenho saudades é da calçada portuguesa. Nunca imaginei dizer isto, e acreditem que, tal como qualquer mulher portuguesa que trava a batalha diária saltos altos vs calçada assassina, não o digo de ânimo leve.
Ah, calçada irregularmente fiável, com paralelepípedos pequenos, mas constantes. Ah, passeios pedonais!
Jakarta não tem passeios. Os que tem, em torno dos malls, estendem-se pela distância equivalente a uma ida ao café da esquina. E os poucos beirais, se assim os podemos chamar, que habitam as laterais das principais vias da cidade não passam de buracos com ocasionais pedaços de cimento a uni-los.
Hoje tive um evento. E como tal, tive de me vestir a rigor. Mas antes de entrar nisso, tenho de explicar que não existem saltos médios nesta cidade. Como em tudo mais, aqui vivem-se os extremos: ou habitações de luxo ou favelas; ou transportes públicos ao barrote ou carros vazios; ou shoppings gigantones ou carrinhos de mão com tudo o que se possa imaginar de comida lá dentro; ou saltos rasos ou absolutamente vertiginosos.
Bom, hoje tive um evento. Ontem fui comprar sapatos. Saltos altíssimos, mas perfeitamente manobráveis. Passei a manhã toda com eles, a andar de um lado para o outro. Cheguei à rua. Escalei o passeio, rodeei os buracos, saltitei entre poças e evitei os deslizamentos. Bufei. E rendi-me, tirei as andas e substituí-as por umas sabrinas TT.
These streets aren't made for walking.
PS - As fotos não fazem jus à realidade. Estas foram tiradas junto a minha casa, numa zona mais aceitável. Mas se não acreditam, venham cá ver com os vossos próprios olhos. :)
Ah, calçada irregularmente fiável, com paralelepípedos pequenos, mas constantes. Ah, passeios pedonais!
Jakarta não tem passeios. Os que tem, em torno dos malls, estendem-se pela distância equivalente a uma ida ao café da esquina. E os poucos beirais, se assim os podemos chamar, que habitam as laterais das principais vias da cidade não passam de buracos com ocasionais pedaços de cimento a uni-los.
Hoje tive um evento. E como tal, tive de me vestir a rigor. Mas antes de entrar nisso, tenho de explicar que não existem saltos médios nesta cidade. Como em tudo mais, aqui vivem-se os extremos: ou habitações de luxo ou favelas; ou transportes públicos ao barrote ou carros vazios; ou shoppings gigantones ou carrinhos de mão com tudo o que se possa imaginar de comida lá dentro; ou saltos rasos ou absolutamente vertiginosos.
Bom, hoje tive um evento. Ontem fui comprar sapatos. Saltos altíssimos, mas perfeitamente manobráveis. Passei a manhã toda com eles, a andar de um lado para o outro. Cheguei à rua. Escalei o passeio, rodeei os buracos, saltitei entre poças e evitei os deslizamentos. Bufei. E rendi-me, tirei as andas e substituí-as por umas sabrinas TT.
These streets aren't made for walking.
PS - As fotos não fazem jus à realidade. Estas foram tiradas junto a minha casa, numa zona mais aceitável. Mas se não acreditam, venham cá ver com os vossos próprios olhos. :)
Ai como eu até ia ver... mas nada feito. Pelo menos, não nos próximos dois anos e meio, três...
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